Sobre

No ano de 1997, Deus soprou no coração de alguns jovens o desejo de viver a experiência da Paixão do Senhor de uma maneira diferente, trazendo a arte, a música, e vivendo uma experiência de fé e esperança, mas não somente entre eles, e, sim, para toda uma comunidade. A preparação aconteceu e no ano de 1998 iniciou-se o Projeto Semana Santa, com a apresentação do teatro da Paixão de Cristo. Os anos foram passando e o projeto foi crescendo. Para comportar a estrutura pensada e o público, o teatro passou a ser apresentado no Ginásio de Esportes, e assim foi seguindo, ano a ano.

Em 2009, após a 12ª apresentação do teatro, a Prefeitura de Arapongas informou que o Ginásio de Esportes passaria por uma reforma e que impossibilitaria a apresentação no ano de 2010. Foram sugeridos dois locais para que a apresentação acontecesse: o Estádio Municipal e o Parque das Nações.

Já pensando nas eventuais dificuldades que poderiam enfrentar na época de ensaio, se o teatro fosse apresentado no estádio, Luizinho, coordenador e quem interpretava o papel de Jesus Cristo, em oração, reuniu sua equipe e decidiram seguir para o Parque das Nações, até então um local mais isolado e abandonado.

Com o novo local, nasce também uma nova identidade, o projeto agora passa a se chamar Grupo Mãe do Céu. O ano de 2010 foi impactante para a vida de todos. Até então, algumas preocupações não existiam, devido à estrutura do ginásio. Uma delas: a chuva.

No dia 28 de Março de 2010, dia da apresentação do teatro, uma forte chuva tomou conta da cidade de Arapongas, gerando incerteza no coração de muitos sobre a realização do teatro. Luizinho, sempre buscando ouvir Deus, demonstrou fé e confiança e seguiu firme, reforçando a todos que Deus estava com cada um e que a chuva era uma prova de fé a todos, inaugurando este novo tempo. E assim foi, minutos antes do horário previsto para início do teatro a chuva cessou, como se Deus passasse a mão sobre as nuvens e retirasse toda a ameaça. Assim, a história do Grupo Mãe do Céu e do Parque das Nações tomou um novo rumo, novos capítulos.

Ano a ano, os desafios foram surgindo. Ora por conta da estrutura do parque, ora por desafios vividos dentro das equipes que organizam todo o teatro, mas sempre confiantes e tementes a Deus, fortalecendo a devoção em Maria Santíssima e clamando a Deus, a todo instante.

Em 2020, um momento muito difícil atingiu o Grupo Mãe do Céu, assim como todo o Brasil: a pandemia. A apresentação prevista para o dia 05 de Abril foi cancelada. No ano de 2021 a orientação se manteve e novamente o teatro não pode ser apresentado.

Sempre buscando ouvir Deus e fazer o que era certo, Luizinho tomou a decisão de deixar a coordenação e, também, o papel de Jesus, dando início a mais um capítulo na história do grupo.

Em reunião com toda a equipe de coordenação, Luizinho passa a coordenação para a Hellen. Após reestruturar algumas equipes para este retorno das apresentações em 2022, Anderson é escolhido para interpretar o papel de Jesus.

O Grupo Mãe do Céu tem como identidade a vivência da Paixão de Cristo e a devoção a Nossa Senhora. Assumiram essa identidade Mariana e propagam essa devoção por todos os lugares por onde passam.

No ano de 2024, quando celebram 27 anos de existência, viveram mais um momento especial: a 25ª Edição do Teatro da Paixão de Cristo em Arapongas. Foram cerca de 1.100 pessoas envolvidas nas equipes, entre bastidores, personagens e outros. A garoa que desceu sobre o Parque das Nações no dia 24 de Março de 2024 não impediu que mais de 10 mil pessoas estivessem no local, vivendo este momento de fé, esperança e amor, frutos da apresentação do teatro.

Ter como identidade a vivencia diária da Paixão de Cristo é entender que a vida é repleta de desafios, mas Deus nunca se afasta dos Seus filhos. Com amor, sacrifício, oração e muito ensaio, o Grupo Mãe do Céu busca incansavelmente a salvação das almas, e mostrar para as pessoas que Cristo Vive e habita no meio de todos!

“Se quereis progredir no amor de Deus, meditai todos os dias a Paixão do Senhor. Nada contribui tanto para a santidade das pessoas como a Paixão de Cristo.” São Boaventura